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  1. Dom Casmurro: 10 razões para lê-lo

    quarta-feira, 25 de julho de 2012

    Dom Casmurro, por que tão comentado? Seria por conta da época? Do irônico Machado de Assis? Das personagens famosas? Do final surpreendente? Por ser um livro que caiu no vestibular? Ou talvez das discussões infinitas?
    A história de Bentinho vêm prendendo milhares de pessoas desde o seu lançamento em 1900. O narrador-personagem que quer contar todas suas alegrias e tristezas que o levaram para a situação atual, desde quando era pequeno, com sua grande amiga Capitu e sua ida ao seminário forçado pela mãe...
    Mesmo com todos os seus preconceitos em relação a Machado de Assis, clássicos e literatura brasileira, darei 10 razões para ler essa obra tão discutida.

    1. É um clássico. Dom Casmurro faz parte da literatura brasileira, uma parte da cultura do nosso país que é conhecida mundialmente. Machado de Assis já foi consagrado um dos cem melhores autores da literatura mundial, e provavelmente o único brasileiro nessa lista. E querendo ou não, em algum momento da sua vida, vão cobrar de você a leitura desse livro, seja em vestibular ou seja em uma conversa de amigos onde lhe perguntarão se você já o leu. Melhor ler por livre e espontânea vontade do que ler a força, e às pressas.

    2. Romance puro. O amor construído entre os protagonistas Capitu e Bentinho é um dos mais belos e mais almejados pelas jovens. É um amor puro, amor de criança com direito a provocações e dissimulações, daquelas que um casalzinho jovem sempre faz. O romance de época lembra até, e muitas vezes, José de Alencar. Impossível não suspirar em algumas passagens e rir da inocência do casal. Vale lembrar que o autor é Machado de Assis, então pode-se esperar que venha alguma ironia do comportamento comum da sociedade que você pode se identificar implícita no texto.

    3. Construção de personagens, ou seria reprodução de pessoas? Impossível não ter essa dúvida. A história é narrada na primeira pessoa, e o narrador é Bentinho, que conta passagens de sua vida de quando era jovem até quando ficou sozinho no mundo, o que devem ser quarenta anos. Características muito implícitas do caráter dos personagens refletem no livro inteiro, seja ela do Bentinho jovem ou do adulto. A menor situação é refletida em outra capítulos a frente. As emoções dos personagens, e especialmente de Bentinho, são muito, muito reais mesmo. Machado é realmente minucioso nos menores detalhes, e acredito que é isso que o faz lendário.

    4. Um pouco de tudo. Dom Casmurro é mais do que literatura, mais do que uma simples narrativa. Além das metáforas comuns de Machado, notamos também uma infinidade de comparações relacionadas ao mais diversos assuntos, desde mitologia até política. Notamos trechos de aritmética, teologia, astronomia, que comprovam a genialidade do escritor. Por isso, a dica é que leia-se um exemplar que contenha notas no final das páginas, elas serão muito úteis para o entendimento do texto.

    5. Críticas da sociedade da época. Os detalhes não são somente dos personagens, refletem também no comportamento em relação à época da narração. Lógico, no estilo machadiano, por meio da sua ironia e das mensagens nas entrelinhas, sendo necessário muita atenção nos mínimos detalhes para entendê-los.

    6. Diário de reminiscências. O livro inteiro tem esse clima de descontração entre o narrador personagem e o leitor, gerando muitas vezes até o diálogo personagem-leitor. É necessário muita paciência para ouvir os desabafos do personagem, os pensamentos, e até ele mesmo chega a pedir para você não desistir do livro, tornando-o irresistível.

    7. Para todos os públicos. Durante a descontração do narrador, percebe-se que o livro foi escrito para todos os públicos. O narrador clama pelos mais diversos tipos de leitores, padres, leitoras apaixonadas, leitores devotos, leitores desgraçados, dependendo da situação em que se encontra. Se dependesse de Machado, todos leriam o livro, uma vez que até para uma das personagens o narrador dedica o capítulo, como se ela fosse lê-lo. É incrível.

    8. O livro é curto. Eu sei que isso nunca deveria ser considerado medida para ler um livro, assim como julgar livros pelas capas, mas quando há um preconceito envolvendo a leitura de um livro, vale tudo. O livro é bem curto mas confesso que demorei a lê-lo com um vocabulário não tão complicado e capítulos curtíssimos. Seu único problema serão as comparações e metáforas...

    9. Leia mais uma vez. O principal conflito da história não se resolve no fim do livro. Quem tira as próprias conclusões sobre o que acontece, é o leitor. E para resolver questões de adultério, é praticamente obrigatório que se estude mais uma vez, para perceber todos os detalhes que passam batidos na primeira leitura. Provavelmente, vai mudar de opinião milhares de vezes. Machado de Assis é um bruxo, como diria Carlos Drummond de Andrade. Ele apresenta provas e contraprovas para o que ele mesmo diz, como em um ciclo infinito. A leitura vai ser eterna. Não adianta você querer não ler a segunda vez, caro leitor, quando você terminar, você provavelmente vai abrir todas as análises para entender o que não leu e como não vai se satisfazer, vai reler pelo menos alguns trechos novamente. Experiência própria.


    10. Você nunca saberá a verdade. Exatamente isso, você nunca vai saber se é verdade a sua teoria. E talvez seja essa a maior crítica da obra: não importa o quanto você revire, vire e revire de novo algo que já aconteceu, já passou. Com relatos pessoais, pelo menos, você jamais conseguirá fazer a verdade ressurgir. E o que não é construído a partir de relatos pessoais?


    É que tudo se acha fora de um livro falho, leitor amigo. Assim preencho as lacunas alheias; assim podes também preencher as minhas. - Dom Casmurro.


    Nome: Dom Casmurro
    Autor: Machado de Assis gênio
    Editora: Editora Scipione
    Páginas: 153



  2. Para sempre: Inspiração bibliográfica

    sábado, 14 de julho de 2012

    Imagine você, após dois meses do seu casamento, sofrendo um acidente de carro junto com a sua esposa, que, por conta disso, perdeu toda a memória, não lembrando nem mesmo de estar casada. É nessa situação que se encontra o casal Kim e Krickitt Carpenter que buscaram todas as forças para superar o desafio, narrando passo a passo dessa luta na nova biografia, Para sempre.
    Baseado na história real do casal, a biografia tem o clima aconchegante do narrador personagem e o ritmo bem leve e muitas vezes até corrido, podendo ser lida em um único dia por um leitor bem disposto. Não apresenta muitos detalhes, o que é compreensível uma vez que seja doloroso narrar fatos que o fez sofrer por muito tempo. Porém, com isso, a narrativa perde um pouco da magia do amor que encontramos em muitos dos romances, como se o autor te puxasse para a realidade. O autor também não dá muitos detalhes do casamento e do relacionamento do casal, o que também se torna compreensível quando você vê que o intuito do livro não é mostrar como é um casal perfeito e sim, em como fazer para conquistar esse patamar.
    A mensagem do livro é realmente a melhor parte. O valor dos juramentos e promessas é o item mais em conta devido às circunstâncias do casal. Estou até com medo de falar mais e tirar a graça do livro...
    Para sempre é uma história que deve ser lida por todos aqueles que passam por uma situação difícil, seja ela qual for. Seria quase um auto-ajuda, se não tivesse toda a história do casal a envolvendo. Merece um lugar no seu criado mudo, para sempre se lembrar de que com a força de vontade e o amor pela causa, tudo é possível.

    Nome: Para Sempre
    Autor: Kim e Krickitt Carpenter
    Editora: Novo Conceito
    Páginas: 144



  3. Orgulho e Preconceito: Vivacidade literária

    sexta-feira, 13 de julho de 2012

    Com toda a ironia e inteligência de Jane Austen, Orgulho e Preconceito é narrado na Inglaterra do século XIX tendo como protagonista Elizabeth Bennet, a segunda filha de uma família de classe baixa dificultando assim o casamento das cinco irmãs. Com a sua personalidade marcante, Elizabeth conquista o coração de Fitzwilliam Darcy, um jovem rico e aparentemente orgulhoso, descontente por seu coração ter escolhido uma donzela de classe tão inferior a sua.
    Com problemas de todas as épocas, Austen é capaz de cativar todo tipo de leitor por uma própria identificação presente. Problemas com o orgulho, a altivez, a empáfia, o casamento e classes sociais tornam o livro polêmico, moderno mesmo sendo antigo.
    É preciso congratular especialmente o trabalho de Austen quando levamos em consideração a construção dos personagens. Todos os personagens descritos na obra tem suas próprias convicções, suas próprias opiniões e pensamentos que muitas vezes convergem com outros pensamentos presentes no texto, justamente para o leitor ver os dois lados e tirar suas próprias conclusões sobre o assunto. Até os personagens mais frívolos podem ser descritos com um perfil próprio, dando à obra uma vivacidade maior a sua leitura.
    Por ser um livro de época, as 302 páginas podem ser lidas em uma velocidade mais lenta do que a usual, tendo termos incomuns a linguagem cotidiana. Porém, a mensagem final da história faz com que todas os defeitos sejam eliminados.
    Orgulho e preconceito é com certeza um livro que deve ser lido por todos aqueles que gostam de terminar uma boa leitura com um quê atrás da orelha, com conceitos diferentes daqueles com que começou as primeiras páginas. Não é a toa que Jane Austen seja contemplada até os tempos atuais pela sagacidade de criar uma personagem como a Srta. Bennet.

    Nome: Orgulho e Preconceito
    Autora: Jane Austen
    Editora: Martin Claret
    Páginas: 302

  4. Liberte o seu coração: Robin Hood feminina

    quinta-feira, 12 de julho de 2012

    Meg Cabot, a princesa da literatura infanto juvenil (perde apenas para J. K. Rowling, em termos de fama com essa faixa etária) escreveu um livro diferente de todos já escritos pela autora. Como o livro escrito pela personagem Mia Thermopolis, de O Diário da Princesa, a autora mistura um ar de aventura, romance e uma pitada de Jane Austen, gerando um romance de época cativante.
    Liberte meu coração narra a história de Finnula, uma jovem muito atrevida em seus modos para sua época,muito preocupada com a sociedade de sua época e cheia de segredos, que para salvar o dote da irmã, é obrigada a realizar um sequestro. Porém, seu sequestrado, o riquíssimo e desaparecido Hugo, não age como Finnula espera, gerando consequências em ambos os corações.
    Com um vocabulário bem distinto do usado em O Diário da Princesa, Meg consegue na maior parte do tempo, se passar por Mia Thermopolis enquanto narradora, devido à semelhança de pensamentos e também de vocabulário do que se espera ouvir de uma princesa.
    Também diferente das outras obras da autora, vale ressaltar que os momentos intensos entre o casal protagonista são narrados com muito mais detalhes e muito mais frequentemente do que os leitores assíduos estão acostumados a acompanhar.
    A continuidade da história é a única coisa que deixa a desejar. Com vários "clímaxes", é possível que o leitor perca seu interesse pela leitura, por isso, enquanto estiver lendo, não desista, Meg irá lhe dar um novo mistério para ser resolvido.
    Com Finnula e Hugo, o leitor acompanha a descoberta do amor em uma época dificilmente narrada em livros juvenis, valorizando-se os direitos e deveres femininos da época, assim como os problemas da sociedade do momento e a preocupação que devemos ter com tais problemas. Finnula é considerada por muitos a versão feminina do lendário Robin Hood.

    Nome: Liberte meu coração
    Autora: Mia Thermopolis, com a ajuda de Meg Cabot
    Editora: Galera Record
    Páginas: 404

  5. Em Chamas: Fogo inesperado

    quinta-feira, 28 de junho de 2012

    "Enquanto você viver, a revolução vive." Plutarch


    No segundo livro da trilogia de Jogos Vorazes, Suzanne Collins narra a volta de Katniss Everdeen e Peeta Mellark para o Distrito 12 e todas as consequências do que fizeram na arena. A Capital demonstra desgosto pela decisão final de ambos nos Jogos e encara como um desrespeito a si. O ano seguinte coincide com o Massacre Quartenário, no qual se impõe novas regras aos Jogos Vorazes do ano, como uma forma de comemoração ao aniversário de 25 anos do início dos Jogos, levando os personagens a situações totalmente inesperadas.
    Com certeza, Collins consegue usar todas as novas situações do livro para surpreender (e MUITO!) seus leitores, até mais do que ocorre em Jogos Vorazes. Porém, toda aquela névoa de criticismo que rolava entre os distritos e a Capital vai aos poucos se tornando cada vez mais imperceptível e fraca. Até Katniss, que tem papel importante nos momentos revolucionários da história, perde vários pontos onde poderiam haver ligações interessantes. Em contra partida, surgem personagens (menores) muito inteligentes, tais como Wiress e Beetee, que são as revelações junto com Finnick, que não vou nem descrever para não gerar spoilers.
    Quanto ao bondoso Peeta, pouca coisa muda. Podemos até pensar que a queda do criticismo de Katniss está relacionado a Gale, que aparece menos vezes na história dela, e que o aumento do romance da história se dê devido a Peeta. Gale, porém, pode até parecer menos, mas tem papel cada vez maior.
    Quando ler Em Chamas, prepare-se para muitas surpresas, mas não espere que supere o primeiro livro da trilogia. Aposto que a maior parte dos leitores que já o lerão, gostariam muito de saber como Suzanne consegue mudar totalmente o rumo de sua história no momento mais crucial dela.
    #Dica: Se você está lendo a trilogia de Jogos Vorazes pela critica, por favor, espere até o final do livro.
    #Dica 2: Em hipótese NENHUMA, abra a última página do livro.

    Nome: Em Chamas
    Autora: Suzanne Collins
    Editora: Rocco
    Páginas: 413

  6. Jogos Vorazes: Voraz protesto

    terça-feira, 26 de junho de 2012

    "_ Quem se importa? Isso aqui é um grande espetáculo. O que importa é como você é percebida." Haymitch

    A história de Jogos Vorazes, de Suzanne Collins se passa alguns anos depois de uma guerra que deixou a América do Norte devastada e gerou Panem, um país que inicialmente tinha 13 distritos, até que um deles se rebela contra a Capital (que é a Capital de Panem, criativo, não?) e é completamente massacrado por ela. Para lembrar o massacre para todos os distritos a Capital decide como castigos implantar os Jogos Vorazes, onde cada distrito deve sacrificar uma garota e um garoto que deve ir para arena lutar, até que só sobre um deles. Katniss Everdeen é do distrito 12 e narra sua história na arena dos Jogos Vorazes.
    Suzanne Collins soube muito bem misturar ação, aventura e romance, agrandando assim os mais diversos tipos de leitores (e telespectadores, muito embora, houve uma publicidade quase que excessiva do filme, mostrando a parte da ação), porém, a melhor parte da obra não é nenhuma dessas áreas e sim a crítica.
    Fica muito explícito na leitura o contraste que existe entre a Capital e os outros Distritos, especialmente o Distrito 12, o que fica claro nos pensamentos de Gale e da Katniss, que são os personagens com os olhares críticos. Não sei se todos os leitores que idolatram o livro perceberam a diferença descomunal entre a monotonia, a falta de cores, a falta de luz, a falta de alimento no Distrito 12, e a agitação, a felicidade, o excesso de tecnologias, o excesso de informação e de alguma forma, até mesmo de superficialidade que a Capital exala. E não é somente a diferença entre os Distritos e a Capital. Durante praticamente toda a leitura, é possível notar um tom de crítica a nossa atual situação de desigualdade social mundial e a falta de ação da comunidade a respeito.
    O romance do livro não é também algo comum. O clima de paixão rola entre Katniss e Peeta Mellark, também tributo do Distrito 12, porém como Katniss pode esquecer daquele que ela abandonou em seu distrito...? E além do mais, como se apaixonar por alguém que deveria ser seu inimigo? O romance é narrado com muito desentendimento entre o casal, muitos sentimentos além do amor que estão envolvidos, o que nos leva a dúvida sobre qual o limite do sentimento e do show.
    Jogos Vorazes é a antítese da aventura e do romance, da superficialidade e do sentimento, da sobrevivência e da morte, da família e de sua individualidade. Suzanne Collins publicou um livro que é necessário ler bem além das palavras para entendimento completo.

    Observação: Se você realmente não acreditou na critica subentendida do livro, procure a origem da palavra "Panem". Essa palavra provém da expressão "pão e circo" de Julio César de Roma, que foi uma política de venda de comida a baixos custos e investimento no entretenimento, para que a sociedade esquecesse dos problemas que passa. Familiar?

    Nome: Jogos Vorazes
    Autora: Suzanne Collins
    Editora: Rocco


  7. A Família Addams: Casamento macabro no Teatro Abril

    segunda-feira, 18 de junho de 2012

    Boa noite!


    A Família Addams no Teatro Abril. É esse o assunto da maior parte dos amantes de teatro do Brasil. Estreando os famosos Daniel Boaventura e Marisa Orth, a história se passa em New York, quando Wandinha resolve se casar com Lucas Beineke, de uma família simples do interior.
    Obviamente, o roteiro é muito engraçado. Com certeza, o personagem mais surpreendente é o Tio Fester (Claudio Galvan), impossível não rir em uma cena dele. Acredito também que ele deve ser o personagem que mais sofreu mudanças em relação aos teatros de NY, uma vez que a maior parte das piadas está relacionada à atualidade brasileira (com direito a até mesmo sucessos como Para nossa alegria :x). Tropeço, mesmo com suas dez falas nas duas horas de espetáculo, foi muito bem representado por Rogério Guedes e sua voz (mais do que) muito grossa.
    A parte musical também estava incrível. A voz de Wandinha (Laura Lobo) é de arrepiar, porém deixando um pouco a desejar na atuação (sem sal, deve aver uma Kristen Stewart dentro da Laura). Daniel Boaventura arrasa com a voz de Gomez e também no personagem (para variar...), retrata perfeitamente a relação marido-esposa x pai-filha. Paula Capovilla como Alice (pai do noivo de Wandinha) também foi incrível, sem mais.
    Marisa Orth também deixa a desejar em relação a Mortícia, acredito que ela foi uma das atrizes que está em cartaz para atrair espectadores. Não desmerecendo a sua atuação, que foi incrível, mas para um musical, a voz não foi o que deveria ser o esperado.
    Para todos os efeitos, é realmente uma comédia musical (pode ir, você não vai ser enganado) que de alguma forma consegue te fazer refletir sobre todos os relacionamentos (pai e filho, marido e esposa, noivo noiva, irmão e irmã). Você com certeza irá se divertir por boas duas horas.

    Nome: A Família Addams
    Elenco: Marisa Orth, Daniel Boaventura, Claudio Galvan, Iná de Carvalho, Laura Lobo, Nicholas Torres, Rogério Guedes, Wellington Nogueira, Paula Capovilla, Beto Sargentelli
    Onde: Teatro Abril
    De quinta a domingo.

    #Dica: Repare nos bonecos do espetáculo, estão MARAVILHOSOS! =)
         Melhor número: Mais louco que você, Bom caminho.